Sobre uma mesa está o mapa
Dois toques
Passa o tempo
De um canto da sala surge um homem preocupado
As linhas do mapa lhe soam apressadas
E não têm porque
O homem tem um charuto
Que não fuma
Olha o mapa
Os pontos cardeais não apontam direções
Destoam a realidade
O mapa destina-se a quê? pergunta-se
Vai ao fim da sala
Uma vitrine de coisas passeantes lá fora
Que não representam nada
Tampouco
Bárbara Nunes (2004)
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